sábado, abril 30, 2005

Pneus Ramôa. Não há livre marcado à tôa.


Braga.

Todos já ouvimos falar, vimos, ou mesmo vivenciamos a beleza e qualidade do novo estádio deste burgo minhoto. Porém, numa nota puramente pessoal, confesso sentir uma acentuada nostalgia do velho 1º de Maio.

Quem não se recorda das transmissões da RTP em directo desse velho monumento granítico? Era impossível manter os olhos no relvado durante muito tempo, devido á verdadeira inundação visual de placards publicitários com nomes porreiros. Ranhada e Teixeira, Stock Car e o imortal Pneus Ramôa são alguns que têm um lugar especial no meu coração. E nunca devemos descurar o belo Feira dos Tecidos estampado de forma 80's num elegante quadrado branco que ocupava toda a camisola vermelha do Arsenal do Minho.

Andrade, o Senhor de bigode à escovinha, é o expoente máximo dessa geração, juntamente com Karoglan, Barroso ou o voador Rui Correia. Mas escolhemos este porque tinha bigode, claro.


o que seria do mundo da bola sem registos fotograficos?

segunda-feira, abril 25, 2005

Descubra as Diferenças IV

Descubra as diferenças


o que seria do mundo da bola sem registos fotograficos?

sábado, abril 23, 2005

D. Russell Nigel I

Se porventura mencionar um diminuto jogador negro com cara de peixe e com nome de monarca nigeriano, provavelmente Carlos Secretário ou Martin Pringle são os primeiros nomes que vêm à cabeça. Apesar de não serem pequenos, negros, não terem cara de peixe ou nome de monarca nigeirano. Mas estou a divagar.

Se vasculharem um pouco mais nas vossas memórias da bola, quiçá até uns bons dez anos atrás, lembram-se concerteza de um jogador da nossa bola cuja carreira ficou manchada por um penalty falhado. Não falamos de Roberto Baggio, porque este nunca foi da nossa bola. Nunca foi dado pelo "Record" como novo reforço de um certo clube que equipa de vermelho e não se chama Salgueiros ou Gil Vicente. E daí, até é capaz de ter sido. Preenche o único requesito: a notícia seria falsa. Mas pondo de lado mais este fútil divagar, voltemos à vaca fria:

O tal jogador tem por pomposo nome Russell Nigel Latapy e tirou coelhos da cartola por vários palcos lusos, nomeadamente os de Felgueiras, Coimbra e Porto. Conhecido no seu habitat natural, Trinidade & Tobago, como "o Pequeno Mágico", este Maradona das Caraíbas deixou marcas em Portugal como "Aquele Gajo Pequeno com Cara de Peixe que Falhou o Penalty Decisivo Frente à Sampdoria, Destruindo as Esperanças de Milhões de Pessoas num Único Pontapé Infeliz".

Gozando uma reforma dourada como um bronzeado William Wallace em terras de Duncan MacLeod, o nobre D. Russell Nigel Latapy I ainda volta a Portugal de quando em vez para falhar uns penalties em jogos com amigos na praia ao domingo. Deus tenha piedade da tua alma, "Pequeno Mágico".


o que seria do mundo da bola sem registos fotograficos?

Gil na Crista da Onda


Gil.. cabelo ondulado, a fazer lembrar o mar..
Gil.. foto ondulada, a fazer lembrar o mar..
Gil.. carreira ondulada, a fazer lembrar o mar..
Gil, carreira afundada, a fazer lembrar o mar..
Gil, o esquecimento e o longínquo.. a fazer lembrar o mar..
Mas Gil, merece a nossa homenagem..
Gil, jogou em Portugal, depois mudou-se para a Suíça e depois DIvisão Amadora de Inglaterra.. Incrível onde se chega.. Incrível onde um Internacional Campeao do Mundo chega...
Gil, será do nome?
Gil.. descubra as diferenças!

Ou Vai ou Rach...ão



José Rachão... o Guerreiro sempre à mão..
Não há dúvida de que Rachão merece estar onde só os verdadeiros cromos merecem estar.. neste blog!
Fiel ao seu estilo guerreiro e Viking, esta semana foi talvez a melhor da sua já longa vida de treinador, levando o Vitória de Setúbal à Final da Taça para, quem sabe, derrotar os Mouros (desculpem-me mas neste ambiente guerreiro a palavra é bem aplicada, sem ofensa). E só um coach como Rachão, que já no Portimonense mostrava a sua garra, a sua barba, o seu ar de Cristo, o seu ar de Viking.. poderia de facto levar o Setúbal a tão belo feito.
Nos últimos anos tem andado arredado das grandes parangonas desportivas, treinando clubes como Barreirense, Torreense ou Ac. Viseu. Mas chegou de facto a vez de se consagrar na História do Futebol Português, que já tinha esquecido este seu ar Portimonense, que transmite à sua equipa e aos seus jogadores o que deve ser um guerreiro em campo.
José Rachão.. agora ou vai .. ou Racha!

segunda-feira, abril 04, 2005

Sr. Despromoção

Em "Cromos da Bola" damos bastante ênfase á falta de jeito.

Gostamos (ou gostávamos) de ver o King a rematar, o Ricardo a sair a cruzamentos, o Secretário a cruzar, o Paulinho a criar jogo, o Michael Thomas a sprintar ou o Fernando Aguiar a jogar á bola. E como tal, esperamos ansiosamente o regresso de Luís Campos à Superliga.

Força Luís, há 3 equipas por ano que podes sempre treinar. E então no ano anterior à competição passar a ter 16 equipas estarás no céu. Nós cá estaremos, orfãos à tua espera.


luís campos, provavelmente depois de mais uma derrota ou descida de divisão

sábado, abril 02, 2005

anderson POLLga

Finalizada que está a poll para defesa esquerdo do nosso "11 Cromos da Bola", anunciamos com alegria e jubilo que o fabuloso NELO, defesa esquerdo que fazia do cruzamento uma arte, conquistou os corações bolísticos dos nossos amigos,compinchas da bisca e visitantes do excelso blog.

Vitória estrondosa do inefável e empreendedor lateral que atingiu o seu auge durante o mítico torneio Skydome, no Canadá, feudo do Imperador D. Fernando Aguiar I, durante o qual privou e
jogou com mitos do gabarito de Tulipa, Caetano, Vado ou Barroso.

O brilhante capitão do honrado Lousada conheceu belos momentos também na cidade alfacinha, onde, juntamente com Tavares, se tornou no símbolo máximo da "belle epoque" benfiquista, onde fez a bola travar conhecimento com caminhos que lhe estavam vedados antes da sua chegada, tais como o terceiro anel ou o parque de estacionamento.

Chinelo para os amigos, o lateral esquerdo ocupa agora uma posição de destaque no nosso 11, ao lado do guarda-redes Zé Miguel e lateral-direito João "Broas" Pinto, observados desde a bancada pelo presidente Dias "eu percebo mais de bola que esse tal de Rijkaard" da Cunha.

sexta-feira, abril 01, 2005

Alegria

Alegria. Palavra que espelha o que se passa numa sala de estar que tenha o televisor ligado num programa do grandioso Manuel Luís Goucha ou então o estado de espírito de um avançado confrontado com Jorge Soares.

Alegria é o que este antigo pilar de Belém tem no seu nome, apenas e só no seu nome, unicamente no seu nome. Como podem ver pela expressão, Montalegre não era um jogador alegre. Duro que nem um penedo e inteligente como tal, o brasileiro exibia a sua frondosa "mullet", enquanto o azeite lhe escorria pelo pescoço abaixo.

Montalegre tem nome de localidade portuguesa. Mas não é português. Montalegre tem nome alegre, mas não é feliz.


o que seria do mundo da bola sem registos fotograficos?
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